O endocrinologista do Hospital São José, da Rede de Saúde da Divina Providência, Fernando Iorra, destaca que a principal característica do diabetes é o aumento dos níveis de glicose no sangue, o que pode ocorrer de forma silenciosa, sem sintomas perceptíveis. Conforme os níveis de glicose se elevam, podem surgir queixas como aumento da sede, frequência urinária elevada e, em casos mais graves, aumento do apetite e perda de peso.

Existem diferentes tipos de diabetes que determinam a forma de evolução e também o tratamento da doença. O diabetes tipo 2 representa mais de 90% dos casos. "Geralmente, aparece na vida adulta e tem como principais fatores de risco o histórico da doença na família e o estilo de vida, como sedentarismo, má alimentação e excesso de peso", alerta o profissional.

Já o tipo 1 é menos comum e costuma aparecer em crianças e adolescentes. O tratamento, além dos cuidados como dieta e atividade física, sempre envolve o uso de insulina, que no diabetes tipo 2 nem sempre é necessária.

– manter uma alimentação equilibrada e saudável;

– praticar atividades físicas regulares;

– controle do peso.

Estas atitudes podem reduzir o risco de surgimento da doença, e, para aqueles que já a possuem, são uma peça central no seu cuidado.

O uso de medicamentos também é, frequentemente, necessário. Para ambos os tipos, o controle da doença é a chave para a prevenção das complicações, que ocorrem especialmente quando os níveis de glicose não são controlados e permanecem acima do ideal ao longo do tempo. Entre essas complicações, as mais comuns incluem o comprometimento da visão, do funcionamento dos rins e da sensibilidade dos pés, com risco de amputações. Outros agravos, como doença cardiovascular, também podem ocorrer.

"Felizmente, esses riscos podem ser controlados com um tratamento adequado! Lembre-se que você tem o poder de cuidar da sua saúde e enfrentar seus desafios de forma positiva!", conclui Fernando.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Rede de Saúde da Divina Providência

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